Agressão ao Iémen

Guerra criminosa

A ofensiva saudita lançada a pretexto do combate às milícias xiitas iemenitas provocou a morte a pelo menos 115 crianças, segundo os cálculos assumidamente conservadores do Fundo das Nações Unidas para a Infância. Pelo menos 172 outras sofreram mutilações, adianta ainda a UNICEF, que atribui a maioria das vítimas aos bombardeamentos iniciados a 26 de Março pela Arábia Saudita ou a munições que explodiram tardiamente.

A agressão ao Iémen já matou um total de 551 civis e deixou 3300 outros feridos, estimava, por seu lado, a Organização Mundial da Saúde no início da semana passada. Estes números também deverão estar bastante ultrapassados, uma vez que após alguns dias de abrandamento na intensidade, a Arábia Saudita retomou os ataques aéreos em força. Só no sábado, 25, sucumbiram 92 pessoas aos bombardeamentos e aos confrontos no Sul do país, adiantou a France Press.

Na quarta-feira, 22, a Arábia Saudita anunciou a suspensão da campanha denominada de «tempestade decisiva». Desconhece-se as razões para a retoma das acções bélicas, mas a verdade é que a capital do Iémen, Sanaa, e a principal cidade portuária, Áden, continuam sob assédio.

Entretanto, o ex-presidente iemenita Ali Abdallah Saleh apelou aos «rebeldes hutis» para que interrompessem o assalto militar ao resto do território e «aceitem e apliquem a resolução do Conselho de Segurança da ONU para poder obter a paragem da agressão».

Deposto na sequência das chamadas «primaveras árabes», Saleh defendeu, igualmente, o regresso ao diálogo entre as partes em conflito e que o exército e as autoridades locais assumam a segurança de todas as províncias enquanto durarem as conversações.




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