O IRS exigido a um trabalhador despedido e readmitido por decisão judicial é seis vezes mais do que seria com a retribuição paga mensalmente. O alerta foi dado pelo SITE Sul, com um caso real. Segundo o sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN, dos 22 salários pagos de uma só vez a um trabalhador, despedido em Junho de 2012 e readmitido em Março de 2014, a retenção de IRS foi de 41,5 por cento, em vez de 12,5 por cento, como seria no pagamento mensal. Recebeu menos do que o valor do subsídio de desemprego que teve de devolver à Segurança Social. Caso esta devolução não tivesse sido feita pela empresa, como empréstimo, ficaria três meses sem salário. Ao liquidar o IRS de 2015, é-lhe exigido o pagamento de mais 5300 euros do que aquilo que pagaria se as contas fossem feitas mês a mês e ano a ano.