Transportes

A 16 de Abril, quando faz 40 anos que foi decretada a nacionalização da CP, vai realizar-se um dia de luta nacional do sector ferroviário. A iniciativa foi decidida no dia 6, numa reunião na sala da Comissão de Trabalhadores da CP, onde estiveram representantes desta e das CT da CP Carga, da Refer e da EMEF, da Comissão Central de Reformados, da Fectrans/CGTP-IN e do seu Sindicato dos Ferroviários, e de outras onze organizações (Sinafe, Sindefer, Siofa, SMAQ, SNAQ, Fenstie/Sinttie, SFRCI, Aprofer, Fentcop, SINFB e STF).

Durante a corrente semana deverá concretizar-se a reunião que estava marcada para dia 6 e que a administração do Metropolitano de Lisboa desconvocou na véspera. Em plenário, no dia 5, foi decidido manter a greve parcial nos dias 16 e 18. «Não podemos dar cheques em branco», explicou uma dirigente da Fectrans à agência Lusa, reclamando respostas concretas.

Para segunda-feira, dia 16, frente à ACT de Almada, está marcada uma concentração de trabalhadores da Transportes Sul do Tejo. Foi conseguida a reposição do pagamento do trabalho extraordinário, mas falta resposta ao aumento salarial e ao fim do «tempo de disponibilidade» para reduzir a remuneração.

 



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