Cartaz
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No dia 29 de Março há eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM), antecipadas por um processo associado à disputa pelo poder no PSD, numa operação destinada a procurar prosseguir em condições diferentes a mesma política que há quatro décadas serve os interesses do grande capital e dos grupos económicos, responsável pela acentuada degradação da situação social e económica.
Na entrevista que concedeu ao Avante!, Edgar Silva, cabeça de lista da CDU, apela à ruptura com a política de direita prosseguida por PSD, PS e CDS, e salienta que só com o reforço político e eleitoral da CDU – espaço de convergência de forças, movimento sociais e sectores democráticos e de esquerda – será possível construir uma política alternativa, patriótica e de esquerda.
«Se houver um reforço eleitoral da CDU, se tivemos mais votos e se mais votos corresponderem a mais eleitos, estarão criadas novas condições para uma nova correlação de forças no quadro político regional. Sem uma alteração da actual correlação de forças não haverá caminho alternativo», acentua o candidato.
Por ocasião de umas outras eleições, deste a conhecer que na Madeira, quando todas as portas se fecham, é à CDU e ao PCP que as pessoas vão colocar os seus problemas. No entanto, deste reconhecimento até ao voto, referias, era um caminho longo. Passado este tempo, o que mudou na mentalidade dos madeirenses e portosantenses?
João Oliveira, António Filipe, Paula Santos e Diana Ferreira, deputados na Assembleia da República, estiveram de 20 a 23 de Fevereiro na Madeira, Região Autónoma que acolheu as Jornadas Legislativas do PCP.