PIB com crescimento «rastejante»
LUSA
«Rastejante.» É desta forma que o PCP se refere à evolução do PIB no último trimestre do ano passado, que os dados do Instituto Nacional de Estatística comprovam ter sido o pior de 2014. Para o INE, a desaceleração no último trimestre de 2014 deveu-se a um «maior abrandamento da procura interna e, em especial, do consumo privado».
A estimativa anual do INE aponta ainda para um crescimento do PIB de 0,9 por cento, o que é «inferior à última estimativa do Governo apresentada com o Orçamento do Estado para 2015, que era de um crescimento de 1,0 por cento». Ora, garante o Partido, o crescimento verificado «não só é insuficiente para compensar a enorme quebra registada no PIB desde a assinatura do pacto de agressão, como nem sequer compensa a queda registada no PIB em 2013, que foi de 1,4 por cento».
A evolução verificada no PIB é ainda mais inexpressiva quando cotejada com o facto de o PIB ter caído 6,6 por cento em termos acumulados entre 2009 e 2014. Estes dados revelam, para o PCP, que o «indispensável crescimento económico de que o País precisa exige a ruptura com os constrangimentos e opções da política de direita e do processo de integração capitalista europeu».