Greve dos enfermeiros

A greve na­ci­onal de en­fer­meiros, con­vo­cada pelo SEP/​CGTP-IN, que contou com 70 por cento de adesão no dia 14, apesar das ma­no­bras do Mi­nis­tério da Saúde, tem amanhã a se­gunda etapa: mais 24 horas de pa­ra­li­sação e uma con­cen­tração, às 12 horas, à porta do ga­bi­nete do mi­nistro Paulo Ma­cedo.

Pe­rante os dados do pri­meiro dia, o Sin­di­cato dos En­fer­meiros Por­tu­gueses con­cluiu que as ma­no­bras do Mi­nis­tério para des­cre­di­bi­lizar a greve não re­sul­taram e os pro­fis­si­o­nais de en­fer­magem «de­mons­traram, mais uma vez, a sua justa in­sa­tis­fação, re­volta e in­dig­nação», tanto face à «au­sência de res­postas e so­lu­ções» do Go­verno para pro­blemas con­cretos, como «pe­rante o pre­po­tente e in­qua­li­fi­cável com­por­ta­mento do Mi­nis­tério da Saúde que tentou, por des­pacho, des­montar» a luta, a pre­texto do surto de le­gi­o­nella. Num co­mu­ni­cado de dia 17, o SEP acusa a tu­tela de, ao impor em cinco hos­pi­tais da re­gião de Lisboa a com­pa­rência de todos os en­fer­meiros que es­tavam nas es­calas, tomar uma «ati­tude alar­mista» que apenas teve como ob­jec­tivos que­brar a força dos en­fer­meiros, de­ne­grir a imagem destes junto da po­pu­lação, des­vi­ando a atenção dos pro­blemas reais sen­tidos no acesso a cui­dados de saúde, e al­terar os cui­dados mí­nimos que «há muito estão ne­go­ci­ados e nunca co­lo­caram em causa as res­postas a dar aos utentes em dias de greve».

 



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