Prioridade ao reforço do Partido

O reforço da organização, intervenção e influência do Partido é uma das condições para a construção da alternativa e, ao mesmo tempo, alavanca essencial para que as restantes se verifiquem. Por todo o País, as organizações do Partido definem medidas para o seu reforço, inseridas na acção geral decidida pelo XIX Congresso.

Em Alpiarça, realizou-se no dia 27 de Setembro um encontro de quadros da Organização Regional de Santarém do Partido, no qual participaram mais de 80 militantes de todo o distrito. No centro do debate esteve a avaliação do grau de cumprimento das orientações referentes ao reforço do Partido, tendo ficado desde logo claro que se deram já importantes passos: ao nível do recrutamento, com mais de 90 novos militantes desde o início do ano, do funcionamento dos organismos e na estruturação do Partido. Todos eles convergindo já para a melhoria do nível da actividade partidária e da intervenção dos comunistas nos movimentos de massas. Este reforço é também visível no aumento da venda do Avante! e na concretização da acção de contactos com os membros do Partido.

Foram igualmente identificados os aspectos em que urge melhorar, nomeadamente no que diz respeito à organização e intervenção partidárias nas empresas e locais de trabalho, questão essencial para a qual se definiram linhas de intervenção imediata. É ainda de salientar o impacto positivo que teve nos militantes do distrito o anúncio da aquisição do novo terreno para alargar a Festa do Avante! e da campanha de fundos que a sustentará.

No dia 5, teve lugar a 9.ª Assembleia da Organização Concelhia da Figueira da Foz do Partido, que contou com a presença de Vladimiro Vale, da Comissão Política. Foi reafirmada a necessidade de concluir a acção de contactos com os membros do Partido, aumentar o número de militantes a pagar a sua quota, reforçar a ligação às empresas e locais de trabalho e a acção junto dos reformados, e fortalecer as organizações unitárias de massas. Especial atenção deve merecer, também, a ligação com os eleitos e activistas da CDU.

No que respeita à luta social e política, os comunistas da Figueira da Foz valorizam as acções em defesa dos Estaleiros Navais do Mondego e do Hospital Distrital, bem como as movimentações dos trabalhadores das superfícies comerciais e da hotelaria e alimentação pelos seus direitos. A melhoria dos transportes públicos ferroviários e rodoviários e a conclusão da obra hidroagrícola do Mondego, essencial para agricultores e orizicultores, são exigências do PCP.

A assembleia elegeu a nova Comissão Concelhia, composta por 24 elementos. Destes, 24 por cento são operários e 33 por cento empregados. 




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