Resolução de problemas
Em comunicado, a Câmara do Seixal exige a resolução urgente dos problemas ambientais do concelho, que passam pela contaminação dos solos por hidrocarbonetos e por problemas de controlo da qualidade do ar.
Esta posição, divulgada no dia 18, surge depois de o presidente da autarquia, Joaquim Santos, ter reunido com o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, para expor os problemas e procurar soluções. «O objectivo foi analisar os problemas de controlo da qualidade do ar na Aldeia de Paio Pires e no concelho e a contaminação dos solos por hidrocarbonetos, passivo ambiental que se arrasta há mais de uma década», explica-se no documento, onde se informa que o secretário de Estado terá assegurado que irão ser diligenciadas medidas para a «urgente reparação» da única estação de medição da qualidade do ar localizada na Aldeia de Paio Pires.
Em relação ao problema que afecta as populações da zona envolvente à Siderurgia Nacional, a Câmara Municipal, de maioria CDU, propôs a criação urgente de um grupo de trabalho constituído por técnicos da autarquia, Agência Portuguesa do Ambiente, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e Ministério da Economia, para avaliar os impactos da poluição das indústrias situadas no local.
Um dos passivos que mais preocupa a autarquia é a contaminação de solos proveniente da deposição de materiais tóxicos e hidrocarbonetos, que se encontram nos antigos areeiros em Vale de Milhaços e em Santa Marta do Pinhal, os terrenos da SPEL e o poço do Talaminho.
«Foram avaliadas as oportunidades de cofinanciamento ao abrigo do próximo quadro comunitário, assim como possíveis modelos para a intervenção em parceria entre os sectores público e privado, na recuperação destas zonas», acrescenta o comunicado.
Ficou entretanto agendada uma reunião no Seixal, com deslocação aos locais contaminados de uma equipa da Agência Portuguesa de Ambiente, para o dia 21 de Outubro.