Orizicultores reclamam medidas
Mais de uma centena de orizicultores, principalmente do Vale do Mondego e do Vale do Sado, reunidos na sexta-feira, em Benavente, no II Encontro Nacional de Produtores de Arroz, exigiram que a ministra da Agricultura cumpra as promessas feitas em Dezembro de 2013, durante uma reunião com a Associação Portuguesa dos Orizicultores (APOR).
Na iniciativa de dia 12, promovida pela APOR, com a colaboração da Associação dos Agricultores do Distrito de Setúbal, participaram como convidados, para além da Câmara de Benavente, a Associação Distrital dos Industriais de Arroz, a Confederação Nacional da Agricultura, a Direcção Regional de Agricultura de Lisboa e Vale do Tejo, assim como representantes dos grupos parlamentares do Partido Ecologista «Os Verdes» e do PCP. Os outros grupos parlamentares (PSD, CDS, PS e BE), apesar de convidados, não se fizeram representar.
No final do Encontro foi aprovado um Caderno de Conclusões, entregue ao presidente da Câmara de Benavente, que o fará chegar aos diversos órgãos de soberania. Nesse documento, onde os orizicultores referem que Assunção Cristas «não merece a nossa credibilidade, nem apoio», reclama-se, entre outras medidas, que «o preço do arroz à produção tem de ser pago aos produtores a 40 cêntimos o quilo», a «valorização do arroz carolino nacional junto dos consumidores», o «escoamento da produção nacional de arroz» e «uma intervenção do Governo nas importações desnecessárias».