Incompetência absoluta
A CDU acusou a Câmara de Portalegre de «inércia» em relação às suas competências em matéria de educação, o que faz com que, na abertura de mais um ano escolar, subsistam problemas inaceitáveis.
O encerramento destas escolas resulta da política do Governo
A nova escola da Praceta, por exemplo, não está concluída, prejudicando o início do ano lectivo das crianças do 1.º ciclo e do pré-escolar, que terão de ser distribuídas pela escola Cristóvão Falcão (oito turmas do 1.º ciclo e uma turma do pré-escolar) e pelo Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia (duas turmas do pré-escolar).
Os eleitos do PCP dão ainda conta de que «não foram removidas as coberturas de amianto nas escolas do 1.º ciclo dos Assentos e do Atalaião», que a autarquia «não colocou, ainda, o pessoal auxiliar necessário ao normal funcionamento das escolas e jardins de infância» e «não celebrou acordos de transferência de competências com as juntas de freguesia do concelho, que permitam a realização das reparações de manutenção de que as escolas necessitam».
O novo ano lectivo inicia-se também com duas escolas do 1.º ciclo encerradas: a Escola de Vale de Cavalos e a Escola das Carreiras, o que também provocou o fecho do Jardim de Infância de Carreiras. «O encerramento destas escolas resulta da política do Governo», que continua empenhado em «encerrar o interior do País e os serviços públicos de proximidade», e ao qual a Câmara de Portalegre «tem sido subserviente», acusam os comunistas, alertando para o facto de não terem sido criadas «as condições para que as crianças de Vale Cavalos e de Carreiras possam regressar às suas localidades logo após o término das actividades lectivas».
Por último, no documento destaca-se que o espaço público envolvente das escolas «está cada vez mais sujo e degradado» em resultado do abandono geral a que está votado pela Câmara Municipal, «apresentando passeios danificados ou inexistentes, passadeiras de peões com visibilidade reduzida e insuficiente sinalização vertical».