UÇK no banco dos réus

Membros do Exército de Libertação do Kosovo (UÇK) devem ser julgados por crimes contra a humanidade e tráfico de órgãos, considerou, a semana passada, o responsável pelo inquérito internacional. Clint Williamson recusou entrar em pormenores ou revelar identidades, até porque se encontra em fim de mandato e ainda decorrem negociações sobre qual o país que acolherá o tribunal, caso este venha mesmo a concretizar-se.

O procurador norte-americano confirmou, no entanto, que «as nossas conclusões são coerentes com o relatório Marty». O documento produzido pelo relator do Conselho da Europa, Dick Marty, acusa o actual primeiro-ministro do Kosovo e chefe do UÇK durante a guerra servo-kosovar (1996 a 1999) de envolvimento em crimes de guerra.

O Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia não pode julgar os casos em apreço por alegadamente estes terem sido cometidos somente depois do estabelecimento do acordo de paz, que em Julho de 1999 obrigou a retirada das forças sérvias e implicou o envio de um contingente da NATO para a província.




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