Discriminação na banca
A Organização do Sector dos Bancários de Lisboa do PCP denuncia, num comunicado emitido este mês, as discriminações de que muitos trabalhadores são vítimas, particularmente no Banco BPI. Em causa estão, por exemplo, violações aos direitos de parentalidade. Muitas trabalhadoras, por usufruírem dos seus direitos de maternidade, são penalizadas na atribuição das variáveis e nos prémios de antiguidade. A discriminação das mulheres fica também clara observando os custos com pessoal: muito embora haja mais 461 mulheres do que homens no quadro do banco, eles receberam mais 705 mil euros do que elas. O PCP refere-se ainda ao «assédio moral» no banco, garantindo ser uma «prática com alguma expressão». Muito embora seja uma matéria «delicada, de difícil prova», o Banco BPI sofreu já algumas condenações em tribunal. No comunicado denuncia-se ainda a discriminação dos trabalhadores por uso de direitos relativos a acidentes ou tempo de tropa.