Impasse político na Bulgária

O parlamento búlgaro rejeitou, dia 17, o orçamento rectificativo proposto pelo governo demissionário tecnocrático de Plamen Orecharski, com vista a injectar liquidez na banca.

O novo orçamento, chumbado pelas comissões parlamentares, propunha o aumento do défice público de 1,8 por cento para 2,7 por cento, de modo a permitir ao governo salvar o Corporate Commercial Bank (CCB), quarta instituição bancária do país à beira da falência.

Os partidos exigem a demissão do governador do Banco Central, Ivan Iskrov, acusando-o de ter falhado na sua missão de supervisão.

A corrida aos depósitos obrigou o CCB a congelar as contas dos particulares, empresas, hospitais e municípios, situação que ameaça manter-se até à realização das eleições antecipadas, marcadas para 5 de Outubro.

Até lá, o país está num impasse. Os ultra-nacionalistas do Ataka boicotam as sessões do parlamento e Boïko Borissov, antigo primeiro-ministro, do partido de direita GERB, declarou que os seus deputados só voltarão ao hemiciclo para votar a sua dissolução.

Neste quadro, o presidente do parlamento, Mihail Mikov, anunciou, dia 17, o «fim prematuro» da assembleia por falta de quórum.



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