Cameron ataca direito de greve

O Partido Conservador, que lidera o governo britânico, anunciou, dia 18, que irá introduzir novas restrições à lei da greve, caso vença as eleições legislativas de 2015.

Segundo noticiou a BBC, os conservadores pretendem que a greve só possa ser convocada depois de ter sido votada por mais de 50 por cento dos trabalhadores abrangidos.

Actualmente, a convocação de greves tem de ser precedida de votação e aprovação por maioria simples. No entanto, não existe qualquer limite mínimo de participação.

Os sindicatos reagiram de imediato, salientando que a introdução de tal regra tornaria impossível a realização de greves legais no Reino Unido.

Frances O'Grady, secretária-geral do Congresso dos Sindicatos (TUC), observou que nenhum deputado seria eleito, caso precisasse de conquistar o voto de 50 por cento dos eleitores inscritos.

Na realidade, os conservadores pretendem diminuir drasticamente o número de greves, constatando que dois terços das 101 greves realizadas nos últimos dois anos foram aprovados por menos de 50 por cento dos trabalhadores dos respectivos sectores.



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