Venezuela rejeita acusações

«A Venezuela condena da maneira mais contundente, por infundadas e retorcidas, as declarações emitidas por Rupert Colville» refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano em comunicado datado de sexta-feira, 28.

Para o governo bolivariano, as considerações do porta-voz da Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos sobre alegadas violações de direitos fundamentais durante os protestos na Venezuela, carecem de «objectividade e imparcialidade» e ocultam «as diligências do Estado para explicar os factos com total transparência e verdade», incluindo a transmissão, pelo embaixador da Venezuela na ONU, de «documentação verdadeira e sustentada com provas irrefutáveis que desmentem completamente as acusações».

Caracas qualifica, por isso, de «deplorável» que o alto comissariado «participe na infame campanha internacional de descrédito contra o Estado democrático venezuelano» e caucione «informação de organizações de questionada reputação», as quais integram «um plano para tentar derrubar o Governo da Venezuela e cujo financiamento, comprovou-se, provém do Departamento de Estado norte-americano».

Na segunda-feira, 30, também o Partido Comunista da Venezuela rejeitou as afirmações de Colville, reiterou o seu apoio ao presidente Nicolás Maduro e à consolidação da unidade das forças revolucionárias, e sublinhou que agora é mais necessário do que nunca a direcção colectiva do processo transformador, no quadro do qual deve ser promovido um amplo debate sobre questões políticas e económicas e impulsionada a participação dos trabalhadores na direcção das orientações governativas.




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