Falta de isenção na Madeira
O PCP formalizou, sexta-feira, um protesto junto da Direcção do Centro Regional da Madeira da RTP pela não observância e desrespeito, por parte deste órgão de comunicação, dos princípios básicos da isenção, igualdade de tratamento e cumprimento do serviço público de informação, pela falta de cobertura às iniciativas políticas do PCP e da CDU na Região Autónoma da Madeira.
Procedimento totalmente desadequado
Em comunicado, difundido no mesmo dia, dá-se conta de que «nas duas últimas semanas, das oito iniciativas promovidas pelo PCP e pela CDU, a RTP-Madeira não cobriu nenhuma, ao contrário do que se verifica com as acções levadas a cabo por outras forças políticas com expressão regional».
Perante esta situação, o PCP apresentou um protesto junto da RTP-Madeira e exigiu esclarecimentos sobre este procedimento totalmente desadequado ao seu papel de órgão de comunicação social público, dando igualmente conhecimento do seu protesto ao Conselho de Administração da RTP, ao Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, à Direcção Regional da Madeira do Sindicato dos Jornalistas e ao ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, apelando à intervenção destas entidades junto da Direcção do Centro Regional da Madeira da RTP para que esta cumpra com as suas obrigações como entidade prestadora de um serviço público.
Descargas poluentes
Na Ilha da Madeira registou-se, no início do mês, uma série de descargas poluentes que obrigaram as autoridades a interditar uma extensa faixa do Litoral Sul, nomeadamente as praias do concelho do Funchal e do concelho de Santa Cruz.
Para os eleitos do PCP trata-se de «situações incomportáveis, que se configuram como atentados ao ambiente e à saúde pública». Perante o ocorrido, os comunistas exigem, por parte das entidades públicas regionais e locais com responsabilidades na área do ambiente e saúde pública, nomeadamente o Governo Regional e as câmaras municipais de Santa Cruz, Funchal e Câmara de Lobos, a «urgente tomada de medidas que levem à imediata identificação, e posterior responsabilização e punição dos culpados pelas descargas».