Moçambique

A Renamo suspendeu o cessar-fogo que mantinha há semanas e garantiu que só voltará a baixar as armas depois de um acordo com o governo moçambicano sob mediação internacional. Desde sexta-feira, 30, forças armadas moçambicanas e grupos armados da Renamo voltaram a enfrentar-se em Sofala, no centro do país.

Apesar de o governo ter introduzido alterações à lei eleitoral conforme exigido pela Renamo, esta continua a recusar o desarmamento de uma parte dos seus efectivos e a integração destes nos contingentes militar e policial e acusa o exército de ter retomado a ofensiva.

A Renamo anunciou, igualmente, que retomará os ataques na principal estrada do território, os quais, de acordo com as autoridades de Maputo, provocaram já dezenas de mortos e feridos entre civis e militares, e obrigam a que a circulação seja feita sob escolta.

O presidente moçambicano, Armando Guebuza, considera que a Renamo não tem a mesma agenda que o executivo da Frelimo, e insiste que realização de eleições a 15 de Outubro é uma forma de afirmar ordem democrática no país.



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