Amarsul/EGF
Os trabalhadores da Amarsul/EGF, que efectua a valorização e o tratamento dos resíduos sólidos urbanos da Península de Setúbal, vão fazer greve nos dias 30 de Abril e 2 de Maio, em defesa dos seus postos de trabalho, salários e acordo de empresa, e contra a privatização da EGF, revelou a União dos Sindicatos de Setúbal (USS) numa nota emitida no dia 24.
«Criada com capitais públicos para prestar um serviço público de qualidade», a EGF é uma empresa lucrativa, tendo obtido «62 milhões de euros de lucro» nos últimos três anos. A sua privatização, prossegue o texto, irá beneficiar «os grandes grupos económicos e financeiros», que irão comprar a empresa «por tostões», num «negócio de milhões» – em detrimento dos cofres do Estado e dos interesses das populações, que passam a pagar mais pelo tratamento dos resíduos.
Para a USS, é preciso acabar com esta «política de esbulho dos capitais públicos», «parar com as privatizações que visam pôr o povo a pagar mais pelos serviços básicos».