Resgate custou 100 mil milhões
O resgate do sistema financeiro espanhol já custou aos contribuintes cerca de 108 mil milhões de euros, entre 2009 e 2012, revelou, dia 7, o Tribunal de Contas do país.
Este montante representa mais 77 por cento do que o anunciado pelo Banco de Espanha, que limitava a despesa a 61,3 mil milhões de euros.
Porém, além das injecções directas de capital por parte do Estado, a entidade fiscalizadora vem agora contabilizar cerca de 28,6 mil milhões concedidos a título de garantias bem como as verbas utilizadas dos fundos de garantias de depósitos, os quais em última análise serão pagos pelo erário público.
O Tribunal soma ainda as linhas de crédito abertas para as entidades bancárias que ascendem a 16,3 mil milhões de euros.