Contra a privatização da EGF
A Câmara da Moita aprovou, no dia 2 de Abril, por unanimidade, um documento «contra a privatização da Amarsul, sistema multimunicipal de valorização e tratamento de resíduos sólidos. «A privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF) ameaça a continuidade da prestação de um serviço, tal como o conhecemos hoje, desenvolvido sob a orientação dos municípios, exemplo de boas práticas da gestão pública e direccionado para a protecção e preservação dos recursos naturais», refere a autarquia.
O capital social da Amarsul pertence em 51 por cento à EGF e em 49 por cento aos municípios inseridos na área de actuação. «Vai passar a ser mais um serviço cuja única função é a obtenção do lucro, e, assim, o Governo entrega, aos privados, um grupo cujos lucros acumulados nos últimos três anos rondaram os 62 milhões de euros, no conjunto das 11 empresas multimunicipais em que detém capital social», acrescenta a Câmara da Moita.