Opção errada em Odivelas
Os vereadores da CDU na Câmara de Odivelas contestaram, no dia 12, a «redução drástica» dos apoios da autarquia, na ordem dos 74 por cento, às três corporações de bombeiros do concelho.
Cortes atingem cerca de 220 mil euros
Com este corte, Caneças vê reduzido o valor mensal de cerca de 7800 euros atribuído em 2013 para unicamente passar a receber 2023,52 euros; Odivelas, por sua vez, vê o valor reduzido de 8938,88 euros para 2339,29 euros; e Pontinha passa de 7986,08 euros para o valor de 2081,52 euros.
Globalmente, esta redução nos subsídios mensais para a gestão corrente das corporações totaliza cerca de 220 mil euros, ou seja, passa de 296 766,12 euros para 77 331,96 euros.
O subsídio anual para reequipamento, que esteve suspenso durante alguns anos, é reposto com um valor global de cerca de 133 mil euros. No entanto, as corporações não sabem ao certo quanto e de que forma o irão receber.
Para os eleitos do PCP, estes cortes «confirmam o prosseguimento de opções erradas de gestão dos recursos financeiros do município, que continuam a alimentar despesas desajustadas e de que são exemplo os dois milhões de euros por ano para a parceria público-privada», sendo «inaceitáveis porque comprometem o normal e regular funcionamento das instituições».
Na reunião de Câmara, os vereadores da CDU colocaram ainda o problema do amianto nas escolas, defendendo que a autarquia «estabeleça um plano de emergência para substituir as coberturas que contêm esta substância, nas escolas da sua competência, e que requeira ao Ministério da Educação a intervenção nas restantes escolas».
O amianto existe em 22 escolas do concelho – onde estudam milhares de alunos e trabalham largas centenas de pessoas –, das quais 14 são do 1.º ciclo e jardim-de-infância, cinco são do 2.º e 3.º ciclo e três são do Ensino Secundário.