A elite que tiraniza o mundo

Jorge Messias

«Quando o capital financeiro estabelece a sua soberania, a cidadania é suprimida. Os sistemas de crédito e de mercado passam a garantir a instalação dos circuitos despóticos do capital que agem sobre as massas de trabalhadores e actuam sobre os países mais fracos. É a isto que estamos assistindo no Sul da Europa, algo que – guardadas as devidas proporções – vivemos já na América Latina ao longo de duas décadas. Através de normas e sanções, sempre legitimadas pela comunicação social, o fascismo de mercado instalou-se entre nós...» (Gilson Caroni Filho, “O Fascismo de Mercado”, Dezembro de 2011).

 

«Se me permitirem imprimir e controlar o dinheiro de uma nação, já não me importa quem escreve ou quem redige as suas leis» (Armschel Rothschild, 1828, banqueiro e financiador dos Illuminati da Baviera).

 

«Os especuladores compram alumínio e níquel directamente dos produtores. Depois, transferem-nos para os seus armazéns, retirando-os assim do mercado. Deste modo, lucram com os aumentos de preços que as suas compras desencadearam. Actualmente, isto acontece com os metais. Mas é só uma questão de tempo: o mesmo irá suceder com o trigo, o milho e outros produtos alimentares… O que está em jogo são vidas humanas!» (Dirk Muller, especialista financeiro do parlamento alemão e da “Miseror”, organismo da Igreja católica alemã na ONU, 2011).

 

 

Nem sequer a ala mais fundamentalista do neoliberalismo põe agora em causa a tese comprovada de que o capitalismo no seu estádio supremo obedece ao imperio das decisões decretadas por um governo sombra universal. Uma estrutura central esmagadora capaz de desmontar todas as sociedades humanas e de estabelecer uma Nova Ordem Mundial. Para concretizarem este projecto, os neocapitalistas pensam poder contar com uma nova raça: os illuminati.

Nestes e nos outros pormenores, as linhas de força da Nova Ordem Mundial são em tudo idênticas às da Nova Ordem tentada edificar por Adolf Hitler e pelos nazis. Um só governo mundial, uma moeda única, uma cultura do medo. O ponto básico de partida para essa Nova Era é a promoção acelerada de apenas duas classes sociais : os que tudo possuem e são cegamente seguidos por servos altamente remunerados : os illuminati; e os que nada têm e nada terão,apenas existindo para fornecerem trabalho escravo. Este sinistro plano do grande capital tem-se vindo a sistematizar nos últimos dois séculos e presidiu às grandes metamorfoses do absolutismo transformado em poder representativo, dos fundamentalismos religiosos adaptados a figurinos modernos, do paternalismo dos tiranos assumido como caridade cristã, das censuras prévias mascaradas noutras tantas formas de submissão da comunicação social, etc. Deu lugar a duas guerras mundiais e prepara uma terceira. Reune à sua volta banqueiros corruptos, padres satânicos e políticos totalmente desonestos. Em tudo isso, Portugal é um exemplo negativo de podridão.

Caminhamos para uma luta de classes sem quartel. E se (ou quando) ela se travar em grandes embates, de uma coisa podemos estar certos: a força do Capitalismo será muito menor que a dimensão que a sua propaganda divulga ; e a força do Socialismo como alternativa, mostrará que só a compreensão dialéctica da História e a acção das massas são capazes de mudar o curso dos acontecimentos no sentido do abismo. Escrevia Lénine :“Conceber a história mundial como avançando sempre regularmente e sem escolhos, sem saltos para trás por vezes gigantescos, é antidialéctico, anticientífico, teoricamente incorrecto ...”.

No Portugal da tróica, do papa Francisco, da banca mundial, da Maçonaria e do Opus Dei, dos trafulhas e dos traidores, dos agiotas e da filantropia, do capitalismo para todos os gostos – até mesmo capitalismo para combater a fome- a mentira procura ocultar a mentira. Tudo isto multiplicado por dezenas de países, serve aos neocapitalistas para eliminarem milhões de velhos, doentes e famintos, diminuindo rapidamente os custos da segurança social ; para destruirem os poderes políticos que se oponham ao imperialismo financeiro ; para extinguirem a soberania dos Estados ;

para imporem ao mundo uma só moeda e um sistema económico único ; e para fundirem, de uma vez por todas as religiões numa só religião, os partidos num só partido, as culturas num só modelo ; e para dominarem o universo a partir da formação de duas gigantescas classes : a dos exploradores e a dos explorados.

Metas que se revelam nos países que, como Portugal, são governados por bonecos aos quais o governo sombra mundial se limita a “puxar os cordelinhos” …

 



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