Pela jornada contínua
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Vencendo frio, vento e chuva, segurando archotes, lanternas, bandeiras, cartazes, os manifestantes que ao início da noite compareceram na vigília de dia 19, frente à Presidência da República, reagiram com fortes aplausos e gritaram «demissão, demissão», quando Arménio Carlos pôs de parte o discurso escrito, contou «dois a zero» pelo chumbo do Tribunal Constitucional e pela demissão de três secretários de Estado, e reafirmou que «o mal está no Governo todo».
À porta do primeiro-ministro, os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo asseguraram que a luta é para continuar todos os dias. Arménio Carlos marcou encontro para dia 2, à entrada para o trabalho.
Contra ilegalidades e irregularidades do MEC, para impor a PACC a qualquer custo, os professores deram no dia 18 uma resposta grandiosa, proporcional à humilhação a que o Governo os quis sujeitar.