Convenção Democrática Nacional exige a mudança

Nova política para Portugal

A Con­venção De­mo­crá­tica Na­ci­onal foi mais um passo na mo­bi­li­zação dos por­tu­gueses por um Por­tugal so­be­rano e de­sen­vol­vido. No do­mingo, em Lisboa, voltou-se a exigir elei­ções an­te­ci­padas.

«Os povos hão-de re­cu­perar a sua li­ber­dade e a sua so­be­rania»

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Longe dos olhares das ob­jec­tivas, ali es­ti­veram, du­rante todo o dia, cen­tenas de pes­soas de vá­rios qua­drantes po­lí­ticos e pro­fis­si­o­nais, todos eles «Em de­fesa de um Por­tugal so­be­rano e de­sen­vol­vido», lema do «Apelo» que ar­rancou em De­zembro de 2011 e foi subs­crito por mais de um mi­lhar de de­mo­cratas e pa­tri­otas.

A ini­ci­a­tiva de do­mingo, que acon­teceu na Fa­cul­dade de Me­di­cina Den­tária, em Lisboa, contou com as in­ter­ven­ções de vá­rios ora­dores, entre os quais An­tónio Avelãs Nunes (pro­fessor ca­te­drá­tico), Au­gusto Flor (an­tro­pó­logo e in­ves­ti­gador), Cor­reia da Cunha (ex-pre­si­dente do Con­selho de Ad­mi­nis­tração do Hos­pital de Santa Maria), Dulce Re­belo (pro­fes­sora uni­ver­si­tária), Duran Cle­mente (co­ronel e mi­litar de Abril), Fran­cisco Castro Rego (ex-Di­rector-Geral da Di­recção-Geral dos Re­cursos Flo­res­tais), Gui­lherme da Fon­seca (juiz con­se­lheiro ju­bi­lado do TC), José Es­teves Alves (major ge­neral), Maria do Céu Guerra (ac­triz), Oc­távio Tei­xeira (eco­no­mista), Rui Na­mo­rado Rosa (pro­fessor uni­ver­si­tário) e João Vi­cente (em­pre­sário).

No final foi as­su­mido um «Com­pro­misso para a Mu­dança» onde se pers­pec­tiva a re­a­li­zação de uma «grande ini­ci­a­tiva», no dia 20 de Março de 2014, com o ob­jec­tivo de co­me­morar o 40.º ani­ver­sário do 25 de Abril e o 38.º ani­ver­sário da pro­mul­gação da Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa.

Em Fe­ve­reiro, em dada ainda a de­finir, terá lugar um co­ló­quio su­bor­di­nado ao tema «A Eu­ropa que temos, a Eu­ropa que que­remos». «Mais cedo ou mais tarde, na Eu­ropa, os povos hão-de re­cu­perar a sua li­ber­dade e a sua so­be­rania. E então, em con­di­ções com­ple­ta­mente di­fe­rentes, talvez pensem em cons­truir uma Eu­ropa de países so­be­ranos e iguais em di­reitos, uma Eu­ropa as­sente na paz e na co­o­pe­ração entre os seus povos e com todos os povos dos mundo», lê-se no texto do «Com­pro­misso», onde os par­ti­ci­pantes as­sumem «tudo fazer para que Por­tugal se li­berte das amarras que o prendem, exigir que ao povo seja dada a pa­lavra em elei­ções an­te­ci­padas e assim o País, os por­tu­gueses e as por­tu­guesas possam re­tomar o ca­minho por um “Por­tugal so­be­rano e de­sen­vol­vido».

Para dar a co­nhecer o re­sul­tado da Con­venção De­mo­crá­tica Na­ci­onal, a Co­missão Pro­mo­tora do «Apelo» – que já or­ga­nizou, por todo o País, con­fe­rên­cias e de­bates ver­sando os mais va­ri­ados temas – com­pro­mete-se a so­li­citar au­di­ên­cias ao Pre­si­dente da Re­pú­blica, aos grupos par­la­men­tares e às di­versas es­tru­turas do mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo, do mundo do tra­balho, da cul­tura e da ci­ência.




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