Soplacas
Pelo pagamento de salários e subsídios em atraso, os trabalhadores da Soplacas realizaram no dia 10, à tarde, uma concentração junto da CM Cascais. A empresa, com sede na Abóboda, deve, aos trabalhadores que estiveram em lay-off até 31 de Agosto, parte do salário desse mês e respectivos duodécimos, informou a União dos Sindicatos de Lisboa. Aos trabalhadores que ficaram fora do lay-off ou cujo final foi antecipado, são devidos os salários de Julho e Agosto. Para dia 10, com o apoio do Sindicato dos Cerâmicos, da CGTP-IN, foi convocada greve. Nesse dia, a empresa encerrou os portões e impediu o acesso a todos os trabalhadores. Para a USL, trata-se de um acto de lock-out, proibido por lei. «É urgente que esta empresa termine com as ilegalidades e recomece a produção», exige a União, numa nota publicada no seu sítio electrónico.