«Caos urbanístico» em Aveiro
Os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal de Aveiro, respectivamente Miguel Viegas e Filipe Guerra, acompanhados por diversos candidatos e activistas da CDU, iniciaram, no dia 26 de Maio, um périplo pelo concelho com uma visita à Freguesia de Oliveirinha.
Esta Freguesia rural, segundo a CDU, «representa bem o caos urbanístico que caracteriza as sucessivas gestões autárquicos do concelho de Aveiro durante as últimas décadas».
«Na falta de qualquer preocupação de ordenamento, o que salta à vista é um crescimento urbano fragmentado, feito à beira dos eixos viários, a maior parte dos quais em péssimo estado de conservação», salienta, em nota de imprensa, a Coligação, que não vislumbra «qualquer esforço [por parte da autarquia] no sentido de consolidar as estruturas urbanas pré-existentes, com criação de centralidades, numa lógica racional de aproveitamento dos solos».
«Assim, sucedem-se de forma completamente desordenadas casas de habitação, comércio, quintas agrícolas, fábricas e equipamentos diversos, num caleidoscópio urbanístico que expressa bem a incapacidade de quem geriu a autarquia de Aveiro nas últimas décadas», acusa a CDU.
Inoperância
No final da visita, a delegação esteve à porta da EB1 de Oliveirinha, outro exemplo de completa inoperância e desprezo pelos serviços públicos. «Com efeito, faz agora dois anos que esta escola foi encerrada apressadamente para lá se instalar, segundo foi dito aos encarregados de educação, a GNR». Tal não aconteceu, lamenta a CDU, informando que, agora, as cerca de 110 crianças deslocadas para a EB23 Castro Matoso partilham o espaço com jovens adolescentes, numa solução provisória que se há-de arrastar indefinidamente até à construção do previsto centro escolar.
Perante esta situação, a CDU compromete-se a levantar este problema junto das instâncias responsáveis e a esclarecer a população sobre o engano a que foi levada.
CDU repudia encerramento
Em nota de imprensa, a CDU de Aveiro alertou para o iminente encerramento no concelho de três estações dos CTT, nomeadamente em Eixo, São Bernardo e Aradas. Estas estações, de acordo com os objectivos da empresa e do Governo, juntar-se-ão a uma lista de outras que encerraram recentemente em Aveiro, durante os anos de 2011 e 2012.
«A experiência resultante dos anteriores encerramentos de estações dos CTT comprovou o afastamento e um grave prejuízo no acesso das populações aos diversos tipos de serviços prestados nestas estações [com particular gravidade no caso dos idosos que a eles recorrem], um aumento geral da morosidade e uma perda generalizada de qualidade nos serviços», refere a CDU que, no documento enviado às redacções, denuncia o despedimento de «mais quatro postos de trabalho no concelho, a juntar aos outros que entretanto já foram perdidos nos últimos dois anos».