Um espaço que deixa saudades
Com a exposição encerrou também o auditório onde, ao longo de pouco mais de um mês, se debateu variados aspectos da obra teórica de Álvaro Cunhal e se valorizou a sua dimensão intelectual, artística e humana.
Na última semana, na linha do que foi toda a programação, tiveram lugar interessantes iniciativas: um debate sobre Álvaro Cunhal e a luta em defesa do carácter público do sector dos transportes (realizado a poucas horas do início da greve no Metropolitano de Lisboa, com muitos dos participantes a irem em seguida para os piquetes); uma sessão sobre o tema genérico «A vida deu-lhe razão», com a participação de Francisco Lopes, Vasco Cardoso e Ângelo Alves, e leituras alternadas da obra «Até Amanhã, Camaradas», com a presença, entre outros, do realizador responsável pela sua adaptação televisiva, Joaquim Leitão. O teatro «Barrigas e Magriços», do Teatro do Zero, que preencheu as manhãs de sábado, teve novamente que ser repetido, dada a grande afluência de público no passado sábado que, para além de ser o último da exposição, era também Dia da Criança.