85 novos desempregados por hora

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Quase 63 mil e 500 pes­soas ins­cre­veram-se, em Março, nos cen­tros de em­prego, re­velou o IEFP. De acordo com os re­gistos do Ins­ti­tuto de Em­prego e For­mação Pro­fis­si­onal, os quais estão muito longe de re­flec­tirem as ci­fras reais do fla­gelo em Por­tugal, o nú­mero de de­sem­pre­gados no final do mês pas­sado era 11 por cento su­pe­rior ao total con­ta­bi­li­zado em igual pe­ríodo de 2012.

Mais con­tun­dente, ainda, se­gundo as es­ta­tís­ticas da mesma fonte, é a média de ins­cri­ções du­rante o mês de Março de 2013 ter sido de 85 por hora, e o facto de os de­sem­pre­gados que pro­curam em­prego há mais de um ano ter cres­cido cerca de 30 por cento face a Março de 2012.

O IEFP adi­anta, igual­mente, que o fim do tra­balho não per­ma­nente, a pro­cura do pri­meiro em­prego e os des­pe­di­mentos foram os prin­ci­pais mo­tivos apre­sen­tados pelos novos ins­critos, uma parte muito con­si­de­rável dos quais (31,9 por cento) com li­cen­ci­a­tura ou ha­bi­li­tação su­pe­rior. Entre os pro­fes­sores, o de­sem­prego au­mentou mais de 73 por cento.

Pa­ra­le­la­mente, o Eu­rostat re­velou que 42,8 por cento dos por­tu­gueses a tra­ba­lharem a tempo par­cial de­sejam tra­ba­lhar mais horas, taxa de sub-em­prego que é pre­ci­sa­mente o dobro da média no con­junto dos países da UE.



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