Juncker teme revolução social
No primeiro dia do Conselho Europeu, reunido a 14 e 15 em Bruxelas, onde dezenas de milhares de trabalhadores protestaram contra as políticas de austeridade, o primeiro-ministro luxemburguês e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, declarou que não exclui a hipótese de que «corremos o risco de ver uma revolução social, uma rebelião social».
O dirigente considerou que «é preciso que expliquemos melhor a nossa política» e defendeu «uma mistura de medidas necessárias de consolidação das finanças públicas com políticas voltadas para o crescimento, de modo que a consolidação, que é absolutamente necessária, não se faça em detrimento do crescimento, do emprego e das perspectivas de futuro».