Uma delegação do PCP reuniu recentemente com a administração da Metro do Porto e ouviu dos responsáveis da empresa a intenção de prosseguir com as medidas incluídas no Plano Estratégico de Transportes, que prevê a sua privatização. O plano, aliás, está já em marcha, contemplando despedimentos, a fusão com a STCP e a posterior concessão da rede aos operadores privados, estando o concurso internacional já marcado para 2014. No que respeita ao passivo da empresa, a delegação do PCP foi informada de que o financiamento previsto contemplava financiamento do Estado, da banca e de fundos europeus, mas o que acabou por acontecer foi que, dada a ausência de financiamento pelo Estado, a empresa endividou-se através de financiamento bancário a que acresce uma elevada carga de juros. A administração informou ainda que o alargamento da rede estava suspenso.

O PCP defendeu uma vez mais a expansão da rede e reafirmou a sua oposição à privatização da empresa e a sua fusão com a STCP.