Chamadas de atenção
Na última Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, Pedro Lopes de Almeida, eleito pelo PCP, chamou a atenção para o facto de a Escola Básica 2/3 da cidade da Feira «estar a ser construída numa localização altamente susceptível do ponto de vista geomorfológico – sobre o leito de cheia do Rio Cáster, numa zona de Ribeiras, perceptivelmente húmida». «Temos, por isso, as maiores reservas quanto à viabilidade física da infraestrutura, a médio e longo prazo», salientou o eleito, referindo ainda a «localização excêntrica em relação aos cursos de transportes públicos e aos centros urbanos, numa zona de terrenos maioritariamente rústicos, não oferecendo garantias para o sucesso da implantação de uma comunidade educativa».
Na sua intervenção, Pedro Lopes de Almeida falou ainda da «escalada dos preços da água», quando «está a ser posto em causa o direito humano elementar de acesso à água a muitas famílias que deixam de conseguir pagar as facturas no final do mês».
«A empresa que lucra com este negócio (negócio contra-natura, sempre que está em causa fazer comércio com uma necessidade vital primária), veio já anunciar perspectivas de aumento do preço da água na ordem dos 45 por cento para os próximos cinco anos. Trata-se, como reconhecerão, de uma manifesta estratégia de canibalismo de mercado, que os feirenses não deveriam ser obrigados a sofrer», afirmou.