Parem o ataque nos transportes
Depois das fortes acções no «dia de luto e resistência», nas empresas do Grupo CP, com cortes da via em quatro estações, estão marcadas novas lutas, que vão culminar numa manifestação nacional, dia 9, de todo o sector de transportes.
A ofensiva do capital e do seu Governo exige luta firme
LUSA
Em defesa do direito centenário às concessões de transporte gratuito para trabalhadores e familiares, e dando seguimento à luta determinada contra a drástica redução das remunerações e a retirada de outros direitos, muitas centenas de ferroviários deram expressão pública ao protesto de todos, participando na série de acções que o seu sindicato, o SNTSF, da Fectrans/CGTP-IN, convocou para a passada quinta-feira.
Bruno Dias, deputado do PCP, marcou presença solidária em Lisboa, na concentração junto à sede do Grupo CP. Foi aqui que José Manuel Oliveira, da Comissão Executiva da Intersindical e coordenador da federação do sector, explicou aos jornalistas que os trabalhadores estão a ser atacados todos os dias, nos seus salários, nos seus direitos e na sua dignidade, o que exige resistência, enquanto o sector ferroviário nacional está a ser destruído, o que justifica o luto como alerta.