Israel
O Partido Trabalhista de Israel anunciou, dia 3, que não participará numa futura coligação de governo a formar pelo primeiro-ministro de direita Benjamin Netanyahu, após as eleições de 22 de Janeiro.
A líder trabalhista, Shelly Yachimovich, explicou esta posição com a «recente escalada e radicalização das posições do Likud-Beitenu» e garantiu que o seu partido fará «todos os esforços para liderar uma coligação que seja uma alternativa ao governo de extrema-direita».
A Likud-Beitenu é a lista conjunta do partido de direita Likud, de Netanyahu, e do partido ultranacionalista Israel Beitenu, liderado pelo ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Avigdor Lieberman.
Segundo uma sondagem divulgada no mesmo dia, a Likud-Beitenu deverá eleger 35 deputados, menos sete do que os eleitos pelos dois partidos em 2009, mas suficiente para liderar o governo com outros partidos de direita, do centro ou religiosos.
O Partido Trabalhista deverá ficar em segundo lugar, com 18 deputados, empatado com o novo partido de extrema-direita Habait Hayehudi, que deverá eleger 17 ou 18 deputados.