Na última Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, a maioria PSD/CDS, com o apoio cúmplice do PS, colocou o concelho numa «posição de subalternidade e dependência» face ao Governo e à banca durante os próximos 14 anos, pagando juros superiores aos do empréstimo da troika, ao aderir ao «Programa de Apoio à Economia Local».

«Comprova-se as críticas que a CDU, repetidamente, tem feito à maioria PSD/CDS», acusam os eleitos do PCP, lembrando que «as obras feitas em Gaia, e que tão empolgadas, amplificadas e propagandeadas têm sido, visam apenas a criação da imagem de uma gestão de sucesso, e assentam afinal numa política de calote – há facturas por pagar desde 2003 – e de benefício dos especuladores através da diminuição ou isenção das taxas que deveriam pagar, empobrecendo o município».

Em nota de imprensa, os comunistas explicam que quem sairá beneficiado com este «empréstimo» será um conjunto de grandes empresas imobiliárias e afins, e acusam o PS de apoiar esta «manobra», renunciando o papel de «oposição» e apoiando activamente o PSD/CDS «em questões essenciais».