Descalabro da economia na Madeira

Na Madeira, a aplicação cega do acordo de agressão que o Governo Regional assinou, no início do ano, com o Governo da República, à revelia das populações e da Assembleia Legislativa da Região Autónoma, está a conduzir a economia regional ao «descalabro». A denuncia é feita pelos comunistas da Madeira que, para além de denunciarem as «sucessivas falências e insolvências», o «aumento do desemprego», a «inflação do custo de vida», a «diminuição dos rendimentos e dos apoios sociais», a «emigração forçada de mão-de-obra», se manifestaram, em conferência de imprensa, contra as Sociedades de Desenvolvimento, criadas pelo Governo Regional e que se revelaram «um óbvio falhanço político e económico».

«As Sociedades de Desenvolvimento mais não foram do que vulgares mecanismos para fugir aos limites de endividamento impostos à Região Autónoma da Madeira», condenou, na sexta-feira, o PCP, informando que o objectivo «é alienar ao desbarato um valioso património» através de «uma mera operação imobiliária dos espaços das Sociedades de Desenvolvimento, sem que daí resultem quaisquer benefícios concretos para a Região Autónoma da Madeira».

«O que se exige ao Governo Regional», defendem os comunistas, «são medidas efectivas de salvaguarda da economia regional, que permitam, por exemplo, apoiar a nível fiscal as empresas, e dotar os espaços das Sociedade de Desenvolvimento com a adequada e necessária infraestruturação que permita às empresas obter efectivos ganhos de eficiência na sua implantação e rentabilização».



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