REACÇÃO DO PCP

Propaganda nada resolve

O PCP co­mentou, no dia 9, as ale­gadas crí­ticas di­ri­gidas pelo Pre­si­dente da Re­pú­blica ao pre­si­dente do Banco Cen­tral Eu­ropeu através das redes so­ciais. Se­gundo Al­bano Nunes, membro do Se­cre­ta­riado do Co­mité Cen­tral, «mais do que co­mentar um qual­quer gesto do Pre­si­dente da Re­pú­blica, jus­ti­fi­cado por meras “in­ten­ções” do Sr. Marco Draghi», o PCP co­menta factos».

E o facto é que, pros­segue o di­ri­gente co­mu­nista, as «po­lí­ticas do BCE e da UE – ne­o­li­be­rais, fe­de­ra­listas e mi­li­ta­ristas – visam servir os in­te­resses da banca, do grande ca­pital e das grandes po­tên­cias e não os tra­ba­lha­dores e os povos». Al­bano Nunes lem­brou ainda que a pre­texto da dí­vida e do dé­fice «está a ser im­posto ao povo por­tu­guês um pro­grama brutal de ruína eco­nó­mica e em­po­bre­ci­mento». É por isso que o PCP exige desde o pri­meiro mo­mento a re­ne­go­ci­ação da dí­vida, nos mon­tantes, prazos e juros e luta pela re­jeição do pacto de agressão e da «ver­go­nhosa sub­missão dos par­tidos do Go­verno e do PS às im­po­si­ções do FMI e da UE». «Quanto ao Sr. Pre­si­dente, o que di­zemos é que não são gestos de pro­pa­ganda como este que o ab­solvem das suas pe­sadas res­pon­sa­bi­li­dades na grave si­tu­ação do País», con­cluiu Al­bano Nunes.



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