Uma manifestação de estudantes contra o aumento das propinas voltou a percorrer, domingo, a baixa da cidade de Montreal, província do Quebeque. Na iniciativa que reuniu pelo menos 15 mil pessoas, os jovens exigiram o anulamento da lei que prevê, nos próximos seis anos, aumentos das taxas de frequência universitária em 82 por cento.

As autoridades regionais declararam o protesto ilegal ao abrigo de uma norma, aprovada no contexto das acções de massas dos últimos meses, que restringe muitíssimo a liberdade de manifestação, mas ao contrário do que sucedeu nas iniciativas de Fevereiro e Março deste ano, não se registaram confrontos entre participantes e polícia.

Os estudantes acusam o governo local, liderado por Jean Charest, de pretender privatizar a educação e outros serviços públicos, como a saúde.