FARO

Apurar a verdade

O Supremo Tribunal Administrativo emitiu um acórdão em que acusa o actual presidente da Câmara Municipal de Faro Macário Correia de actos ilícitos quando se encontrava à frente dos destinos do município de Tavira. O tribunal refere nomeadamente a violação do Plano Director Municipal e do PROT-Algarve, sustentando que o autarca contrariou pareceres escritos emitidos pelos responsáveis técnicos da Câmara Municipal de Tavira, concluindo assim que Macário Correia terá agido com «elevado grau de culpa», procedimento que poderá levar à perda de mandato.

Reagindo a este acórdão, a Comissão Concelhia de Faro do PCP fala de «elementos de maior gravidade que, a confirmarem-se, não podem deixar de ter consequências no plano político». Chamando a atenção para o facto de a situação agora revelada ter sido, ao longo dos anos, «sigilosamente ocultada das populações», o PCP acrescenta que «nenhum argumento emitido por Macário Correia a seu favor, secundado ou não pela coligação PSD/CDS-PP que hoje desgoverna a Câmara Municipal de Faro, se deve sobrepor, ou impedir o apuramento de toda a verdade e a decisão final da Justiça até às as últimas consequências, seja no plano judicial, seja, sobretudo, no plano político». 



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