Greve defendida na OIT

O representante dos patrões no Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho viu-se forçado a apresentar desculpas pela forma como seus congéneres haviam actuado na Conferência Internacional do Trabalho, ao inviabilizarem a discussão de casos de violação grave de convenções da OIT, referenciados num relatório de peritos da Comissão de Normas.

A posição patronal e as «desculpas» foram divulgadas pela CGTP-IN, no dia 12. A central participou na conferência (em Genebra, de 30 de Maio a 15 de Junho) e manifestou repúdio pelo facto de o Grupo dos Empregadores ter impedido a elaboração de uma lista de 25 países com casos detectados e aos quais deve ser exigido que cumpram as convenções que ratificaram. «Pela primeira vez na sua existência a Comissão viu-se impedida de exercer estas funções» e «o motivo mais imediato para este bloqueio, por parte do patronato, teve a ver com a violação, pelos estados e por ele mesmo, do direito à greve» – refere a CGTP-IN.

A acusação é fundada no facto de os representantes patronais terem usado, como pretexto para o boicote, a afirmação, contida no relatório dos peritos, de que «a greve constitui um meio essencial que permite aos trabalhadores e às suas organizações defenderem os seus interesses».



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