Banqueiro preso por suborno
O ex-presidente do Banco Popolare di Milano (BPM), Massimo Ponzellini, foi detido, dia 29, acusado de ter recebido subornos, no valor de 5,7 milhões de euros, para desbloquear financiamentos à empresa de equipamentos navais Atlantis, no montante de 148 milhões de euros.
Sob investigação estão igualmente Enzo Chiesa, ex-director-geral do banco, e o deputado Marco Milanese, ex-responsável da polícia financeira e antigo colaborador do antigo ministro da Economia, Giulio Tremonti.
A procuradoria de Milão afirma que Ponzellini utilizava as suas funções no BPM para cultivar relações com o mundo da política. O anúncio da sua prisão provocou uma queda de 11,64 por cento na cotação do banco.