Na Scotturb foi reintegrado um motorista que decidiu contestar em tribunal a decisão da administração de o «dispensar» no final de um contrato a termo, revelou anteontem a Fectrans/CGTP-IN. A federação recorda, a propósito, que a transportadora «mantém uma prática de admissão de trabalhadores a prazo para postos de trabalho efectivos e, sem justificação, substitui estes por outros em igual situação contratual», insistindo assim «nesta prática ilegal». O trabalhador retomou o seu posto de trabalho, «recebendo os valores a que tinha direito, como se nunca tivesse sido afastado», embora a empresa tenha tentado evitar o pagamento. Primeiro, aceitava a reintegração, sem pagar os montantes devidos; por fim, já estaria disposta a pagar para que o motorista não ocupasse o seu legítimo posto de trabalho, denunciou a federação, prometendo manter sob vigilância esta situação, para que a reintegração se faça sem discriminação e respeitando os direitos do trabalhador.