Terra, o amor e o canto num tempo <i>ainda acorrentado</i>
A poesia comprometida, herança nossa de um certo realismo francês – engajamento reeditado pelo Sartre, o qual foi, de certa forma, responsável (graças ao Maio/68) pelo enquadramento ideológico da geração neo-realista de 1960, a que foi à guerra e no-la contou, estupefacta, em prosa e verso –, ainda é possível hoje, em Portugal?