Acidente em Setúbal

A propósito da derrocada de uma parede no Mercado do Livramento, dia 7, em Setúbal, que vitimou cinco operários, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul considerou que, «a comprovar-se a falta de protecção e segurança, trata-se de um crime que merece a punição adequada» e exigiu o apuramento de responsabilidades. Afirmando ser «urgente perceber o que se passa na construção civil», o sindicato perguntou se a segurança dos trabalhadores estará remetida para segundo plano, enunciando outras situações de sinistralidade ocorridas já este ano no País.

O sindicato também pretende saber qual foi o papel da Autoridade para as Condições do Trabalho na prevenção e fiscalização da obra, «num quadro de redução de competências e de meios imposto pelo actual Governo PSD/CDS».

A Câmara Municipal abriu um inquérito para apurar responsabilidades, solicitou a intervenção do LNEC para verificar as condições em que ficou o mercado, tomou medidas de apoio aos familiares das vítimas e decretou um dia de luto municipal.

No dia 8, a Associação Nacional dos Doentes Sinistrados no Trabalho também emitiu um comunicado onde lembrou que, nos últimos cinco anos, mais de 1350 trabalhadores perderam a vida por motivos laborais. Só este mês, «foram já nove os trabalhadores que morreram a trabalhar».



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