A CDU de Beja acusou o exe­cu­tivo do PS de ter «or­ques­trado» o chumbo do Or­ça­mento pela As­sem­bleia Mu­ni­cipal, uma vez que «não dispõe de uma es­tra­tégia ajus­tada às ne­ces­si­dades e re­a­li­dades ac­tuais do con­celho».

De­veria, em al­ter­na­tiva, aco­lher as pro­postas da CDU, que ti­nham por base «a con­ti­nu­ação de im­por­tantes in­ves­ti­mentos, a des­cen­tra­li­zação de verbas para as fre­gue­sias, bem como o apoio às as­so­ci­a­ções e en­ti­dades para con­ti­nu­arem a sua im­por­tante função so­cial».

«Pu­lido Va­lente [pre­si­dente da Câ­mara de Beja] não res­pondeu ao apelo for­mu­lado pela CDU para aban­donar a linha de ac­tu­ação ca­rac­te­ri­zada pela chi­cana po­lí­tica, re­sol­vendo subir mais um de­grau nessa es­ca­lada, ao lançar uma cam­panha de vi­ti­mi­zação e de ata­ques de­ma­gó­gicos com a dis­tri­buição de mi­lhares de do­cu­mentos, numa clara afronta a for­ne­ce­dores, en­ti­dades e as­so­ci­a­ções que de­ses­peram por re­ceber as verbas que lhes são de­vidas», acusam, em nota de im­prensa, os eleitos do PCP, que exigem que a mai­oria PS na Câ­mara de Beja «tra­balhe, se­ri­a­mente, num novo do­cu­mento de Or­ça­mento que res­ponda às ne­ces­si­dades do con­celho e às sen­si­bi­li­dades e pro­postas apre­sen­tadas pelos par­tidos da opo­sição».