Décadas de Abril de Henrique Custódio

Crónicas da contra-revolução

Crónica é palavra dúbia. Assim como cronista. Diz respeito ao tempo que passa e que se regista. E se a crónica era uma saga nos termos medievos ou renascentistas de quem as escrevia, passa a ser ou a pretender ser – conforme a verdade aí se instala e dela é certidom, como em Fernão Lopes – história.


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Heróis, de facto

«Eles não são criminosos. São heróis», escreveu Noam Chomsky referindo-se aos Cinco cubanos presos nos EUA há mais de treze anos.

E assim é: António, Fernando, Gerardo, Ramón e René são heróis, de facto.

Não daqueles heróis made in USA – super-homens, homens-aranha e etc. que, sozinhos e graças a poderes inumanos, vencem tudo e todos para regalo de espectadores distraídos e consciências adormecidas – mas heróis de carne e osso, de dignidade e coragem assumidas pela dedicação das suas capacidades, das suas inteligências, das suas vidas à luta por causas justas, pelo bem colectivo, pela sua pátria.