CDU entrega lista
A CDU na Madeira entregou anteontem, no Palácio da Justiça, no Funchal, a sua lista de candidatos às Eleições Regionais, que vão ter lugar no dia 9 de Outubro.
CDU exige imparcialidade da comunicação social
A lista – composta por 94 candidatos, 47 efectivos e 47 suplentes – é encabeçada por Edgar Silva, professor e deputado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM). Entre os primeiros dez candidatos estão ainda Leonel Nunes (empregado de hotelaria e deputado à ALRAM), Isabel Rute Cardoso (professora), Artur Andrade (advogado), João Mário Lisário (advogado), Ana Cristina Fernandes (desempregada e licenciada em Comunicação Social), José Quintino Costa (empregado de hotelaria), José Álvaro Silva (vigilante), Maria José Afonseca (escriturária) e Indalécio Santos (funcionário administrativo).
Do total de candidatos, 36 (38 por cento) são mulheres e 58 (62 por cento) homens. A média etária é de 45,7 anos, sendo 75 (79,8 por cento) do PCP, 5 (5,3 por cento) do Partido Ecologista «Os Verdes» e 14 (14,9 por cento) independentes. Rui Nepomuceno, advogado, é o mandatário desta lista de homens e mulheres que prometem defender os interesses dos madeirenses.
No dia anterior, esta força política formalizou um protesto junto da Comissão Nacional de Eleições e da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, a propósito da cobertura jornalística que tem sido dada ao período da pré-campanha eleitoral, actualmente em curso. Estes protestos visaram a RDP/Antena 1 e a RTP-Madeira, pela forma como procederam à auscultação das reacções e comentários às declarações de Alberto João Jardim no comício do PSD, sábado, no Porto Santo, e o Jornal da Madeira, pela discriminação e parcialidade demonstradas no tratamento das diversas forças políticas na Região.
Dias antes, em declarações à comunicação social, Edgar Silva, cabeça de lista às Eleições Regionais de Outubro, manifestou a sua preocupação com a privatização da TAP, situação que poderá ter consequências negativas para os residentes e para a economia da região. Neste sentido, prometeu um «combate enérgico» à privatização da TAP do ponto de vista político e, inclusive, de mobilização de pessoas, exigindo, por outro lado, uma tomada de posição da Assembleia Legislativa Regional sobre esta matéria.