Luta sem tréguas na <i>Verizon</i>
A greve convocada no passado dia 7 de Agosto pelos sindicatos dos Trabalhadores de Comunicações da América (CWA) e a Irmandade Internacional de Trabalhadores do Sector Eléctrico (IBEW) na Verizon, prossegue.
A paralisação envolve cerca de 45 mil funcionários da companhia de telefone fixo e móvel norte-americana em todo o país, numa grande demonstração de unidade e disponibilidade para a luta por parte dos trabalhadores, informa o Workers World.
Os trabalhadores da Verizon exigem que a administração seja séria nas negociações do contrato colectivo, reivindicação partilhada pelos cerca de 15 mil subscritores de uma petição pública de solidariedade. Outras organizações representativas dos trabalhadores anunciaram, igualmente, que os seus filiados não vão romper os piquetes de greve da Verizon.
Em causa está a tentativa de imposição por parte da empresa de novos vínculos com muito menos garantias e uma redução nos salários na ordem dos 20 mil dólares/ano por trabalhador. A Verizon pretende eliminar cerca de 100 itens contratuais, alguns dos quais com mais de meio século.
A empresa privada alega dificuldades face à crise, mas no ano passado manteve lucros na ordem das centenas de milhares de dólares e beneficiou de isenção de impostos federais e benefícios orçados em milhares de milhões noutras taxas.