JCP promete intervenção e luta

A JCP participou numa audição promovida pelo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, onde alertou para a situação da juventude portuguesa e manifestou a sua preocupação com as linhas do programa do Governo.

Um dos temas colocados em cima da mesa pelos jovens comunistas foi o da Educação, nomeadamente a linha orientadora de privatização das escolas, sendo com isto certo o aumento dos custos com o ensino para os estudantes e suas famílias. Os cortes no Orçamento de Estado, com uma redução, este ano, de 803 milhões, e a perspectiva de cortar mais 400 milhões nos próximos dois anos, foi outra das preocupações colocadas pela JCP, que teme «uma redução significativa de professores e outros funcionários», a «degradação das condições materiais», como hoje já acontece, e o encerramento de mais escolas. No plano do Ensino Superior, alertou-se para a continuidade da perspectiva de privatização e mercantilização deste sector, que deixa antever «mais cortes no financiamento e na acção social escolar, aumentos de propinas e instituições a transformarem-se em Fundações de direito privado».

Segundo os jovens comunistas, também a «precariedade» e o «desemprego» ganharam uma dimensão brutal entre os jovens, com a «facilitação e embaratecimento dos despedimentos, diminuição do subsídio de desemprego, ataque à contratação colectiva e ao movimento sindical de classe, aumento do recurso ao trabalho temporário, agravamento da permissão do aumento do horário de trabalho, generalização dos contratos únicos e prolongamento dos contratos a prazo, o não pagamento de horas extraordinárias».

A JCP alertou ainda o membro do Governo para as dificuldades de acesso à habitação e dos problemas na cultura e no desporto.



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