Arqueologia náutica e subaquática

Urge superar carências

O PCP defende o reforço do quadro de pessoal da Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática (DANS), entendendo que essa é uma condição indispensável para garantir o bom funcionamento daquele organismo com um papel único na salvaguarda, estudo e valorização dos bens arqueológicos.

Esta posição foi assumida na sequência da recente visita às suas instalações por uma delegação constituída pelo deputado Miguel Tiago e por membros da célula de História e Património do Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa do PCP.

Um dos problemas mais sentidos pela instituição é o seu insuficiente número de trabalhadores, carência que não lhe deixa capacidade para assegurar quaisquer outras tarefas para lá da fiscalização. Sucede porém que há um amplo leque de outras tarefas que importa assegurar, como sejam a gestão da Carta Arqueológica, o secretariado e gestão das biblioteca e do arquivo, ou a conservação do vasto património arqueológico náutico e subaquático (o recuperado e o preservado in situ).

A motivar a preocupação dos seus responsáveis está também o trabalho de conservação do vasto espólio que a DANS tem à sua guarda, tal como a falta de infraestruturas essenciais ao cumprimento desse objectivo (uma sala climatizada, por exemplo) .

A questão das suas actuais instalações (foi transferida provisoriamente da Avenida da Índia, em Belém, para um espaço alugado no MARL que custa ao Estado 16 500 euros mensais), nomeadamente quanto a infraestruturas para a mobilidade de artefactos de grande porte, constituiu outro dos problemas identificados na reunião com os responsáveis e técnicos da Divisão de Arqueologia, antigo Centro de Arqueologia Náutica e Subaquática e hoje pertencente ao Departamento de Salvaguarda do IGESPAR.

Daí a necessidade de proceder à sua transferência para instalações definitivas, com condições físicas capazes de albergar as infraestruturas necessárias para acondicionar e conservar o património arqueológico náutico e subaquático, segundo o PCP, que defende ainda a criação de um espaço museológico ou o estabelecimento de uma parceria com um já existente para que o espólio possa ser exposto e divulgado.



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