Em Foco

Maio, poesia e luta

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André Lemos

«Oito horas para o trabalho, oito horas para o sono e oito horas para a casa» foi a consigna que a 1 de Maio de 1886 levou 200 000 operários norte-americanos a entrar em luta. Passados 125 anos, quando a jornada de trabalho de oito horas entretanto conquistada volta a ser posta em causa pelo capital, um grupo de jovens artistas ofereceu ao Avante! o conjunto de ilustrações deste suplemento que constitui um tributo ao 1.º de Maio. Através do seu trabalho, que acompanhamos com poemas do livro Maio, trabalho, luta (Editorial Avante!), voltam com mais força as palavras Albert Spies, um dos mártires de Chicago:

«se acreditais que enforcando-nos podereis acabar com o movimento operário – o movimento do qual os milhões de oprimidos, os milhões que trabalham na miséria e na necessidade esperam a sua salvação – se essa é a vossa opinião, então enforquem-nos! Aqui pisam uma chispa, mas ali e além, atrás de vocês, à vossa frente, por todo o lado, as chamas surgirão. É um fogo subterrâneo. Não o conseguireis apagar»

Maio, poesia e luta

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André Lemos

«Oito horas para o trabalho, oito horas para o sono e oito horas para a casa» foi a consigna que a 1 de Maio de 1886 levou 200 000 operários norte-americanos a entrar em luta. Passados 125 anos, quando a jornada de trabalho de oito horas entretanto conquistada volta a ser posta em causa pelo capital, um grupo de jovens artistas ofereceu ao Avante! o conjunto de ilustrações deste suplemento que constitui um tributo ao 1.º de Maio. Através do seu trabalho, que acompanhamos com poemas do livro Maio, trabalho, luta (Editorial Avante!), voltam com mais força as palavras Albert Spies, um dos mártires de Chicago:

«se acreditais que enforcando-nos podereis acabar com o movimento operário – o movimento do qual os milhões de oprimidos, os milhões que trabalham na miséria e na necessidade esperam a sua salvação – se essa é a vossa opinião, então enforquem-nos! Aqui pisam uma chispa, mas ali e além, atrás de vocês, à vossa frente, por todo o lado, as chamas surgirão. É um fogo subterrâneo. Não o conseguireis apagar»